O que fazer quando se tem um filho drogado?

O que fazer quando se tem um filho drogado?

O que fazer quando se tem um filho drogado é uma perguntaque atormenta diariamente milhares de famílias no Brasil e no mundo. Hojetraremos algumas dicas sobre como proceder.

O instinto paterno ou materno quando se constata que o filhoestá usando drogas deveria ser de proteção. No entanto, muitas pessoas sefrustram e acabam agindo com raiva ou até mesmo violência.

O baque inicial nunca é fácil. Depois de anos se dedicandopara que o filho tenha uma boa educação e um futuro promissor, ninguém quer veresses esforços serem reduzidos a nada por conta de um vício.

Mas não são somente reações de fúria que podem caracterizaruma descoberta como essa. Também há pais complacentes demais, que ao invés deimporem limites acabam ignorando ou até mesmo financiando a dependência químicado filho.

Perceba o quanto é importante encontrar um ponto deequilíbrio para agir corretamente e solucionar o problema da droga. Por isso,hoje traremos algumas atitudes que são recomendadas por especialistas quando deo que fazer quando se tem um filho drogado.

Acompanhe!

1. Mantenha a calma

Não permita que a raiva e as emoções negativas norteiem assuas decisões e atitudes. Por mais difícil que seja, mantenha a calma. Casocontrário, as suas ações podem ser muito mais destrutivas do que capazes deajudar o seu filho a deixar de ser viciado.

Culpar a si mesmo ou a terceiros também não ajuda em nada. Épreciso se informar sobre a dependência química e agir de acordo com aspossibilidades que estiverem ao seu alcance, sempre com calma.

2. Não dê sermões, tome atitudes 

Dialogar sobre o problema da droga com o seu filho éfundamental. No entanto, não se restrinja somente a dar sermões. É precisotomar uma atitude concreta para que a questão seja encarada de frente e com adevida atenção de que ela necessita.

Como pai ou como mãe, você tem o direito (e o dever!) dedizer para o seu filho que a escolha dele foi errada e que você não estácontente com a situação. Porém, apenas falar é o mesmo que fazer vista grossa,não leva a lugar algum.

Ao falar e ouvir o que o seu filho drogado tem a dizer, vocêconsegue inclusive identificar em que nível se encontra essa dependência e osmotivos que levaram ao problema. Isso ajuda bastante no plano de recuperação.

3. Imponha limites

O fato de você dar abertura para que o sei filho drogado seexpresse e ajude você a entender o vício dele não quer dizer complacência.Imponha limites e não abra espaço para que ele faça o que bem entender.

Faça acordos com o jovem e alerte para as consequências casoos mesmos não sejam cumpridos. Além disso, não faça ameaças que depois vocêsabe que não irá cumprir. Aja com estratégia e inteligência, dando o exemplo deo quanto a palavra dada é importante e precisa ser cumprida.

4. Não transforme seu filho drogado em bode expiatório

Nenhuma família é perfeita. Existem diversos problemasindividuais e coletivos que acontecem nos núcleos familiares simultaneamente.Não transforme o seu filho drogado em bode expiatório, ou seja, no “culpado”por tudo de ruim que possa estar acontecendo em outros âmbitos, tais como problemasfinanceiros, conjugais, entre outros.

Separe os problemas individuais daqueles que são realmenterelacionados à dependência química do seu filho. Na maioria das vezes, adrogadição não é a causa das dificuldades, mas sim um sintoma de que a famíliaé disfuncional.

5. Informe-se sobre os tratamentos disponíveis

Dependendo do grau de dependência química do seu filhodrogado, será indispensável um acompanhamento profissional para adesintoxicação e reabilitação dele. Informe-se sobre clínicas de recuperaçãoque atendam adolescentes e jovens.

Antes de realizar a internação, certifique-se de que oestabelecimento funciona dentro dos parâmetros legais e está com todos osalvarás em dia. Além disso, procure participar ativamente do tratamento paraque o vício seja solucionado realmente e não ocorram episódios de recaídasfrequentes.

A dependência química é uma doença e não tem curadefinitiva. Mas ela pode ser tratada para ser mantida sob controle emcomunidades terapêuticas ou clínicas com um corpo clínico multidisciplinar.

Procure ajuda em nosso Catálogo de Clínicas de Recuperação!

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